Um Chamado para Programas de Liderança Centrados no Ser Humano e não nos Resultados
No mundo corporativo, os programas de desenvolvimento de liderança são considerados caminhos essenciais para o crescimento pessoal e profissional.
Eles prometem equipar os indivíduos com as habilidades e a mentalidade necessárias para prosperar em funções gerenciais, aumentando a produtividade e a lucratividade da empresa.
No entanto, no meio da procura do sucesso organizacional, existe uma narrativa oculta, muitas vezes ignorada: o impacto destes programas no indivíduo, especialmente nas líderes femininas, e na sua saúde mental.
A grande maioria esmagadora dos cursos de liderança não conseguem atender às necessidades pessoais dos participantes. Em vez de nutrir estilos de liderança autênticos e promover o desenvolvimento pessoal, podem inadvertidamente dar prioridade aos resultados financeiros da empresa em detrimento do bem-estar dos indivíduos.
Eu acredito que pessoas de bem consigo mesmas são as que lideram melhor e tem mais resultados que valem mesmo a pena serem comemorados.
Para as líderes femininas, que muitas vezes enfrentam uma enormidade de expectativas sociais e desafios no local de trabalho, os riscos são ainda maiores.
Os paradigmas de liderança tradicionais nem sempre correspondem às suas experiências e aspirações únicas. Assim, torna-se URGENTE reavaliar o propósito e a estrutura dos cursos de liderança, colocando maior ênfase no crescimento individual, na saúde mental e no alinhamento da personalidade de cada PESSOA.
Uma das principais preocupações em torno dos cursos de liderança é a pressão para se adequar a métricas de sucesso predefinidas, muitas vezes à custa do bem-estar pessoal.
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Estes programas podem dar prioridade a resultados quantificáveis, como o aumento da produtividade, a geração de receitas ou a expansão do mercado, negligenciando os aspectos relacionais entre os membros das equipes como, e principalmente, os custos da vida pessoal de cada líder.
Esse padrão comum leva a sentimentos inadequação, insuficiência, síndrome da impostora e esgotamento. É o que vejo todos os dias no consultório atendendo Diretoras Executivas, Gerentes e Empresárias.
Além disso, a procura incessante de resultados pode exacerbar os desafios existentes em matéria de saúde mental entre as mulheres líderes. A pressão para se destacar em ambientes dominados pelos homens, juntamente com o equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e a vida pessoal, pode prejudicar o bem-estar mental.
Gera de início, uma grande confusão mental. As mulheres líderes se perguntam todos os dias, coisas como:
Pego meu filho na escola ou fico naquela reunião?
Vou naquela viagem de trabalho ou fico um final de semana em casa?
Invisto em mais um curso ou numa casa nova?
Tenho mais um filho ou isso pode atrapalhar o meu crescimento profissional?
Além disso, os comportamentos tidos como de sucesso ainda são muito baseados em arrojo, ousadia, imposição. Muito se fala de soft skills, mas na prática, no dia a dia, os velhos hábitos ainda predominam.
Ainda vivemos num mundo de novos conceitos, mas com práticas antigas.
As mulheres trazem para a mesa um conjunto único de pontos fortes, perspectivas e estilos de comunicação, que devem ser celebrados e nutridos, em vez de homogeneizados.
Ao promover um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e personalizado, estes cursos podem capacitar as líderes femininas para alavancarem as suas qualidades inatas e liderarem de forma autêntica e sem despersonalização.
À luz destes desafios, é necessária uma mudança de paradigma no domínio do desenvolvimento de liderança, especialmente para líderes femininas. Os cursos de liderança PRECISAM adotar uma abordagem mais integral e centrada no ser humano, priorizando os seguintes princípios:
1. Autoconsciência e Autenticidade: Incentivar os participantes a explorar introspectivamente seus valores, pontos fortes, talentos e aspirações, promovendo a autoconsciência e a autenticidade na liderança.
2. Empatia e Força Emocional: Enfatizar a importância da empatia, da escuta verdadeiramente ativa e da força emocional para lidar melhor com as pressões naturais do trabalho e eliminar as pressões desnecessárias.
3. Integração entre vida profissional e pessoal: Reconhecer a interconexão das esferas profissional e pessoal, promovendo estratégias reais de tempo principalmente para alcançar um equilíbrio harmonioso entre vida profissional e pessoal e prevenir o esgotamento e problemas em outras áreas da vida das pessoas.
4. Caminhos de aprendizagem flexíveis: Oferecer roteiros de aprendizagem personalizados que acomodam diversas personalidades, estilos de liderança e aspirações de carreira, capacitando os indivíduos a traçar suas jornadas únicas.
5. Comunidades e Redes de Apoio: Estabelecer comunidades de prática e redes de apoio onde as líderes femininas possam compartilhar experiências, buscar orientação e cultivar a solidariedade ao enfrentar os desafios no local de trabalho.
6. Bem-estar e resiliência: Integrar práticas de bem-estar, como atenção plena, gestão do estresse e construção de resiliência, em programas de desenvolvimento de liderança, priorizando a saúde mental e o crescimento como INDIVÍDUO.
Pode parecer utópico ao primeiro olhar, mas esse é único caminho para se manter os bons líderes em suas empresas e termos mais empresárias criando e crescendo sem perder sua paz.
É a hora de olharmos com sinceridade, honestidade e de forma PRÁTICA para as pessoas que GERAM OS RESULTADOS e menos para os resultados.
Cuide de quem faz acontecer e não precisará se preocupar tanto com os resultados.
Você Mulher que é Líder de Pessoas e Empresas, primeiro Lidere a Si mesma para depois liderar os seus.
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